Diário Atual

Direções e equipas do Hóquei Flaviense e do Cimo Vila vão unir-se para formar apenas um clube de futsal em Chaves, com o objetivo de desenvolver um projeto sustentável e de futuro.

Os dois clubes de futsal do concelho de Chaves decidiram unir esforços a partir da próxima temporada, num acordo que visa “juntar jogadores, equipas técnicas, capacidade de trabalho e até patrocínios” em apenas um clube.

“Queremos um clube capaz de elevar o nome da cidade a outros patamares. Não são objetivos imediatos, mas o que queremos é trabalhar com qualidade e fazer a junção dos recursos e direções para conseguimos dar um salto qualitativo e com ambição para o futuro”, destacou Zelito, diretor do Hóquei Flaviense.

Para o presidente do Cimo Vila Castanheira, Nuno Pereira, “este projeto só pode crescer e a cidade só fica a ganhar”, garantindo que irá “fazer de tudo para que esta modalidade cresça em todos os escalões”.
O nome irá manter-se oficialmente como Hóquei Flaviense, mas também será acrescentado Cimo Vila Castanheira na denominação do projeto e até nas camisolas.

Naquilo que considera ser um projeto inovador na cidade de Chaves, o também diretor do Hóquei, Rui Videira, destaca que o futsal “pode ganhar uma nova dinâmica”.

Novidades do ‘novo’ clube serão conhecidas brevemente

Movidos pela motivação e interesse comum, os dois clubes passam a trabalhar como um só e brevemente será apresentada a equipa técnica para a próxima temporada da equipa sénior, bem como outras novidades relativas ao projeto, quer a nível de seniores, quer de formação, que atualmente atravessa um processo de certificação como entidade formadora junto da Federação Portuguesa de Futebol.

Quer a nível de equipa sénior, quer a nível de formação, os objetivos estabelecidos são a médio prazo, mas o ‘novo’ Hóquei Flaviense/Cimo Vila Castanheira pretende “caminhar para a auto-suficiência”.

“Achamos que é este o caminho e é isto que a cidade precisa. Queremos caminhar para a auto-suficiência, ou seja, que os jogadores da formação cheguem a um patamar elevado e que contribuam para a equipa principal, e que assim a equipa principal possa estar num patamar elevado”, destacou Zelito.

Na temporada passada o Hóquei Flaviense competiu no distrital da Associação de Futebol de Vila Real, enquanto o Cimo Vila estreou-se no nacional da 2ª Divisão, acabando por descer.

Rui Videira, diretor do Hóquei Flaviense: “O futsal precisa de afirmar-se perante a cidade, e o Hóquei Flaviense e o Cimo Vila têm de dar este passo, de não ser apenas mais um projeto. Queremos acabar com erros do passado, queremos tentar semi-profissionalizar a estrutura, embora seja um clube amador, caminhar para a profissionalização, continuar o processo de certificação da escolinha junto da FPF, e nos vários escalões formar talentos, colocar o futsal na moda na cidade e como alternativa ao futebol.

Nuno Pereira, presidente do Cimo Vila: “Penso que apenas juntos iremos conseguir fazer um projeto sólido. Não existe gente suficiente na cidade para duas equipas e, com os nossos orçamentos, é impensável ir buscar jogadores fora. Assim, as duas direções, juntas, dispõem de mais ‘mãos’ para poderem construir um projeto sólido e duradouro. O objetivo é criar um projeto a nível de formação e a nível de competição sénior o mais organizada e profissional possível, pois só assim conseguiremos ter uma equipa de referência”.

Diogo Caldas

 

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