Olá, Pequenos grandes leitores,

Preparados para mais uma crónica jornalesca?!

Esta semana quero dar-vos a conhecer uma autora nova e recente, da qual li um livro na semana passada, chama-se Helena Duque.

Nasceu no primeiro dia do ano de 1995 (19 anos), em Abrantes, desde cedo teve tendência para desportos e coisas de rapazes. Leitora acérrima, cedo começou a desenvolver o gosto pela escrita, aos quinze anos, com a criação do primeiro romance.

Está a terminar o 12º ano e a lutar pelos seus objectivos pessoais e profissionais. Adora escrever. Sempre foi uma paixão e um hobbie e, como tal, é muito gratificante para ela ver esse hobbie a resultar num livro, o seu primeiro romance, Heroína.

Podem também visitar o blog dela, Beautifulness, em www.helenaduque.com, a ideia do blog iniciou-se num outro formato que era exclusivamente sobre produtos Avon e tinha como objectivo a venda de produtos dessa marca. “No entanto, a vontade de abranger uma maior diversidade de temas e de leitores foi maior, instigando-me à mudança”. Passado um ano e qualquer coisa, mudou o blogue para um formato bem mais pessoal, divertido e actual.

Sobre o livro, Heroína:

Quando Maria Alice de Castro enfrenta uma nova fase da sua vida, o seu mundo sofre uma acidentada reviravolta com um reencontro inesperado. De olhos azuis, cabelos loiros e uma postura vincada, Ricardo Martins surge com os fantasmas antigos e revela-se tão irresistível como ela se lembrava. No entanto, Ricardo faz parte de um passado que Maria Alice deseja esquecer por todos os transtornos que sofreu desde então.

O que Maria não compreende é que, por trás daqueles acontecimentos obscuros que partilhou com Ricardo, existe uma história que pode justificar as acções que tanto a magoaram. Presa a um presente idílico, recusa-se a ouvir a voz do passado – e, quando ela menos espera, pode ser tarde de mais para voltar atrás nas suas decisões.

Gostei bastante do livro, pela história muito interessante e original, pelas personagens, pelo enredo, pelo factor surpresa, pelo tipo de escrita. Se eu não soubesse que a autora tem apenas 19 aninhos, diria que ela escreve há anos, o tipo de escrita é rica, elaborada e muito trabalhada.

O final da história surpreende, posso adiantar que é um final um pouco triste mas inesperado.

Gosto de livros como este que sejam fáceis de ler, que se leiam rápido e que à medida que vou lendo, me façam pensar em vários cenários que acabam muitas vezes por nem se verificar.

Não deixem de ler.

Até para a semana!