Diário Atual

Mais de 300 motas Harley-Davidson invadiram, neste fim-de-semana passado, a cidade de Chaves para a comemoração ibérica dos 110 anos da prestigiada marca americana.

IMG_2184Durante dois dias o Hotel Casino de Chaves recebeu diversos aficionados do veículo de duas rodas provenientes de vários pontos do país, nomeadamente de Lisboa, Fátima e Porto. Espanha também fez questão de marcar presença com harlistas que se deslocaram desde Vigo, Astúrias, Corunha e Madrid até à cidade flaviense.

Para os organizadores a localização geográfica da cidade de Chaves “foi preponderante para a escolha da comemoração ibérica dos 110 anos da Harley-Davidson uma vez que permitiu a concentração de pessoas vindas não só de Portugal como de Espanha”.

Por norma uma mota Harly-Davidson custa entre os 10 mil e os 40 mil euros e poucos são aqueles que sabem descrever a paixão que nutrem pela marca Harley-Davidson, mas gostam dela sobretudo porque se trata “de uma marca mítica e cada mota pode ser modificada ao gosto de cada um, por isso, não se consegue encontrar nenhuma igual”, confessou o harlista Franklim Alves, de Fátima.

Na Sexta-feira foi a grande recepção a todos os harlistas que rumaram até ao Hotel Casino de Chaves e foi ainda a abertura da feira de produtos regionais que se realizou na zona exterior do casino. Pela noite houve concertos de jazz e blues que duraram até de madrugada.

No dia seguinte, o som dos motores das motas Harley-Davidsom ecoou um pouco por toda a cidade trasmontana. Equipados a rigor, os apaixonados pelos veículos de duas rodas saíram do complexo da empresa Solverde numa visita guiada pelo Clube Motard de Chaves à cidade flaviense, conduzindo-os depois à localidade vizinha de Verín, em Espanha.

O Clube Motard de Chaves para além de conduzir o grupo de harlistas pelos principais pontos de interesse foi também o principal responsável, juntamente com a PSP e a GNR, por cortar o trânsito nas principais artérias da cidade para que os condutores das motas Harley-Davidson pudessem circular em segurança pela cidade. Para o presidente do Clube Motard de Chaves, Filipe Carvalhal, a participação no evento foi puramente simbólica porque “o nosso objectivo era corresponder aquilo a que fomos solicitados e como motards que somos decidimos aliar-nos. Se não fossemos convidados estaríamos na mesma aqui a divertir-nos.”

Um dos organizadores do evento e responsável pela Harley Davidson no Porto e Norte do país, João Campos, disse estar “muito satisfeito” acrescentado que “já achava que à partida tinha tudo para correr bem mas que os presentes fizeram com que corresse ainda melhor do que o previsto e que o importante é que as pessoas que se concentraram no complexo Solverde gostaram”.

Para os responsáveis pelos expositores da feira dos produtos regionais a opinião é unânime de que apesar do ambiente agradável que se viveu durante o fim-de-semana, o evento deveria ter tido uma maior divulgação.

Não se sabe ao certo quantos fãs da marca Harley-Davidson existe em Portugal mas é certo que aqueles que estiveram em Chaves concordaram que depois deste encontro “vale a pena regressar a Chaves pois viveram-se bons momentos, confessou Filipe Neves, de Fátima, ao jornal A voz de Chaves.

Cátia Portela

 

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