Diário Atual
Sebastião Imaginário

Sebastião Imaginário

O histórico triunfo dos “Valentes Transmontanos” em terras durienses mantém a esperança, na possibilidade de subida de divisão. Quem esteve no 25 de Abril, não pode deixar de ter sentido um enorme orgulho em quem defendeu as cores da nossa equipa. Eles foram gigantes na defesa da camisola.
Este jogo ficou marcado por alguma celeuma arbitral. Confesso que admiro o árbitro Cosme Machado. Contudo, não posso deixar de considerar que as decisões erráticas que teve prejudicaram a nossa equipa, embora não considera que o tenha feito de forma intencional.
Disciplinarmente fomos os mais lesados. Se o segundo cartão amarelo a R. Chaves é perfeitamente justificável, o primeiro só se compreende à luz de um rigor extremo que, a ser aplicado em todos os jogos, conduziria a várias expulsões.
Quanto à expulsão de Kuca, vi e revi diversas vezes o lance, e não vejo qualquer motivo para tal. Há quem fale na aplicação da Lei 12, das leis do jogo, mas gostava que alguém desapaixonado me mostrasse onde está a falta grosseira ou a conduta violenta. Aceito que Cosme lhe tivesse mostrado o cartão amarelo, agora, considero que só uma atitude corporativista ache justo a expulsão do cabo-verdiano. A prepósito acham que a entrada de Kuca é mais grosseira ou violenta do que a que Dante fez a Cristiano Ronaldo?
Quanto à grande penalidade, pretensamente cometida por Bruno Magalhães, os “especialistas” falam em imprudência. Digam-me, onde está?
De acordo com a Lei 12,
“Um pontapé-livre direto será concedido à equipa adversária do jogador que no entender do árbitro cometa, por negligência, por imprudência ou com força excessiva, uma das sete faltas seguintes:
• dar ou tentar dar um pontapé num adversário
• passar ou tentar passar uma rasteira a um adversário
• saltar sobre um adversário
• carregar um adversário
• agredir ou tentar agredir um adversário
• empurrar um adversário
• entrar em tacle contra um adversário
Um pontapé livre direto será igualmente concedido à equipa adversária do jogador que cometa uma das três faltas seguintes:
• agarrar um adversário
• cuspir sobre um adversário
• tocar deliberadamente a bola com as mãos (exceto o guarda-redes dentro da sua própria área de grande penalidade)
Todos os pontapés-livres diretos devem ser executados no local em que as faltas foram cometidas.”
Ora sendo assim, a situação de Bruno Magalhães só se enquadraria na primeira alínea (dar ou tentar dar um pontapé num adversário), pelo que, de acordo com a Lei, teria que ser expulso.
Isto é o que diz a lei meus amigos, agora a interpretação depende de cada um.
Nesta situação ou não há falta ou há jogo passivo de Guedes, embora defenda que não exista qualquer infracção e que Cosme deveria ter mandado prosseguir o jogo.
Mas viremos a página, porque o que importa é o próximo jogo, a próxima final, a qual teremos que ganhar para continuar a sonhar.
O Municipal de Chaves terá que voltar a ser um vulcão em ebulição para ajudar os nossos rapazes a vencerem o portimonense, uma equipa de valor e que luta pelos mesmos objectivos que nós e que terá que ser respeitada, mas ao mesmo tempo deveremos manter uma fé inabalável no triunfo.
Todos juntos vamos demonstrar que, para cá do Marão mandam os que cá estão.Esta é a hora de dizermos presente, criando uma boa atmosfera para a equipa.Esta é a hora de conseguirmos mais uma vitória.
Todos juntos conseguiremos
Vamos lá!

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