Valdemar Carneiro
Os nossos governantes voltam ao ataque fazendo-nos acreditar que estamos a sair da recessão económica. Paulo Portas disse e continua a dizer aos portugueses que dias melhores estão à vista. Com certeza dias melhores estão à vista, mas pior de tudo é que nenhum de nós os consegue ver, porque este governo, assim como o que for eleito em Junho de 2014, não tem capacidade de pegar neste país e criar riqueza para uma verdadeira retoma económica. Como pode um país crescer economicamente se importa mais do que exporta. Com o IVA a 23%, com impostos que “estrangulam” as empresas? De que vive este país de sonho destruído por governantes que não sabem o lugar que ocupam. São funcionários da Troika e da Merkel. Somos o país do desemprego, que cada dia que passa fica com menos população, porque a nossa gente está cada vez mais a emigrar. Parece os anos 70, e ninguém diz nada, tudo se conforma com este marasmo político. O partido socialista anda de barco em barco a criticar o governo, mas seria bom que olhasse para trás para avaliar o passado quando estiveram no governo. O que fizeram? Nada de diferente! Isto tudo não passa de “farinha do mesmo saco”. Votam-se as leis na Assembleia da República para escravizar o povo com aumento de impostos, cortes nas pensões e salários, cortes nos feriados mesmo católicos e nada mudou. Mas não se reduziu o número de deputados (tanto na Assembleia da Republica, como nas Municipais), o parque automóvel do governo, as viagens das comitivas, os salários dos ministros e as mordomias, etc,etc. Como pode o mundo andar tão desigual? “Salve-se quem puder”! Como pode um jogador de futebol ganhar milhões e um cientista tostões? Qual dos dois dá mais à humanidade? Claro que há futebolistas que não ganham para comer, como dizia meu avô: “o mundo é como um formigueiro com várias saídas e há aqueles que saem pelas erradas, há aqueles que são ajudados e aqueles que são prejudicados pela boa ou má fama”. Já o velho ditado diz “cria fama e deita-te na cama”. Anda tudo tão triste e o governo tão sorridente. Que esperam os portugueses de um futuro comprometido e miserável?
