Diário Atual

Selo-verde-JuanA Amnistia Internacional trabalha casos individuais, procurando assegurar melhorias na vida destas pessoas, assim como combater as causas que conduzem aos abusos de que são vítimas.

Ao escolher trabalhar sobre um caso de um indivíduo em risco, desafiamos as práticas que conduzem às violações de direitos humanos e trazemos esperança à vida de cada uma destas pessoas.

Os Indivíduos em risco de violações dos seus direitos humanos, estão desde o início no centro do trabalho da AI. Desde a sua fundação, a AI tem vindo a trabalhar casos de prisioneiros de consciência, defensores de direitos humanos e de pessoas “desaparecidas”. Também tem trabalhado a favor de vítimas de julgamentos injustos, de tortura, de desalojamentos forçados e ainda a favor de pessoas que viram negado o seu direito à educação e outros direitos humanos.

Ao escolher defender um indivíduo em risco enviamos cartas apelo para as autoridades em questão e cartas de solidariedade às vítimas e/ou família. As Secções da AI pressionam governos e imprensa para dar visibilidade e procurar soluções para estes casos.

O primeiro caso adoptado pelo Núcleo de Chaves foi o de Juan Almonte Herrera, prisioneiro de consciência dominicano. Desaparecido a 28 de Setembro de 2009, contabilista e membro do Comité Dominicano de Direitos Humanos, foi visto por testemunhas a ser detido por agentes da polícia enquanto se dirigia para o seu escritório em Santo Domingo (capital da República Dominicana). A polícia sempre desmentiu que o tivesse prendido. Quatro anos após o seu desaparecimento, as autoridades falharam por completo na investigação do caso e, como consequência, ninguém foi levado à justiça.

Desde o desaparecimento que os familiares e advogados de Juan Almonte relatam ser perseguidos pela polícia.

A irmã de Juan recebeu chamadas anónimas ordenando-lhe que parasse de publicitar o desaparecimento do irmão. As autoridades não providenciaram qualquer tipo de protecção para a família.

logotipoAIPortugallllO Núcleo de Chaves irá trabalhar e divulgar o caso até que seja feita justiça e apurados os verdadeiros culpados do seu desaparecimento. Uma das iniciativas já realizadas tratou-se de uma acção de rua realizada em Lugo (Espanha) em colaboração com o Grupo local da Amnistia Internacional que já tinha adoptado o mesmo caso.

Recebemos ainda, através da nossa página na rede social Facebook, uma mensagem de Ana Montilla, esposa de Juan Almonte, onde agradece o envolvimento no caso e a força que este tipo de acções proporcionam aos familiares de pessoas que passam por violações de direitos humanos.

Pedimos que envie o seguinte modelo de carta assinada para:

Francisco Domíngues Bríto

Procuraduría General de la República

Ave. Jiménez Moya esq. Juan Ventura Simón,

Palacio de Justicia

Centro de los Heroes, Constanza,

Maimón y Estero Hondo, Santo Domingo

REPÚBLICA DOMINICANA

“Excelência,

Venho por este meio manifestar a minha profunda preocupação com Juan Almonte Herrera, que foi visto a ser detido por agentes da polícia enquanto se dirigia para o seu escritório em Santo Domingo, a 28 de setembro de 2009. Apesar das testemunhas, a polícia sempre desmentiu que o tivesse detido. Quatro anos após o seu desaparecimento as autoridades falharam por completo na investigação do seu caso e, como consequência, ninguém foi levado à justiça.

Logo Núcleo Chaves AIJuan era contabilista e membro do Comité Dominicano de Direitos Humanos. Desde o seu desaparecimento que os seus familiares e advogados relatam ter sido perseguidos pela polícia. A irmã de Juan recebeu chamadas anónimas ordenando-lhe que parasse de publicitar o desaparecimento do seu irmão. Até agora as autoridades não providenciaram qualquer tipo de protecção para a sua família.

Apelo a que seja descoberto o paradeiro de Juan Almonte Herrera, solicito uma investigação completa, imparcial e independente sobre o seu desaparecimento e protecção para a família e advogados de Juan que têm sido vítimas de ameaças.

Atenciosamente”.

Colabore connosco, pelos Direitos Humanos!

 

 

 

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