Diário Atual

A autarquia de Vila Pouca de Aguiar pretende avançar com a criação de um balneário termal para explorar as águas do Cardal. O projeto terá um investimento de sete milhões de euros e prevê-se que seja “uma referência na Península Ibérica”.

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Macahado, pretende implementar “um balneário termal moderno e inovador que promova o turismo e a afluência de aquistas, tornando novamente Pedras Salgadas a rainha das termas” e uma “referência Península Ibérica”.

Com a construção do balneário prevê-se ainda a criação de vários postos de trabalho.

O projeto, que envolve também as juntas de freguesia do concelho, foi apresentado ao Governo, numa reunião que se realizou na semana passada entre o autarca aguiarense e representantes do Ministério da Economia. No encontro o dirigente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar aprofundou o tema sobre a concessão de exploração da água mineral gasocarbónica para o desenvolvimento termal no concelho.

Durante o mês de fevereiro será submetido um relatório à Direção Geral de Saúde na sequência de um programa da UTAD relativo à “Promoção e Valorização do Recurso Hidromineral Gasocarbónico do Cardal”. De seguida, o município deverá estar em condições de efetuar pedido de concessão de exploração à Direção-Geral de Energia e Geologia.

Até ao final deste semestre o município aguiarense pretende ter o pedido de concessão de exploração de água mineral formalizado.

Alberto Machado esteve também em Verin onde apresentou o projeto ao responsável do Planeamento Hidrológico da Confederación Hidrográfica del Duero.

Desses encontros, o autarca referiu que teve “um acolhimento muito positivo” e que contou com o apoio dos deputados Ascenso Simões, Luís Ramos e José Luís Ferreira.

O presidente de Vila Pouca de Aguiar lembrou que há uma “cooperação transfronteiriça, decorrente do eixo termal transfronteiriço de Verin, Chaves (Vilarelho, Chaves, Vidago e Campilho) e Vila Pouca de Aguiar (com as zonas de Pedras Salgadas e Cardal)”.

Neste momento, sublinhou Alberto Machado, é necessário “o apoio dos Estados português e espanhol” para estabelecer uma “gaveta financeira nos fundos de coesão para o termalismo”.

Redação/CM Vila Pouca de Aguiar

 

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