Diário Atual

Foram vários os grupos que passaram pelo edifício camarário valpacense, enchendo-o de música e alegria, com o cantar das Janeiras no Dia de Reis.

Janeiras-Valpacos-(2)Na passada segunda-feira, dia 6 de janeiro, foram muitas as vozes que se fizeram ouvir nos Paços do Concelho: crianças do jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços, utentes do Centro de Actividades Ocupacionais da APPCDM – Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de Valpaços, Grupo de Cantares Memórias de Santa Valha e Rancho Folclórico de Santa Valha.

Em grupos, levaram os seus cânticos, cheios de alegria e boa disposição, para saudar o Presidente da Câmara, Amílcar Almeida, todo o executivo municipal e funcionários em geral.

Janeiras-ValpacosRecebidos com simpatia, os mais pequenos receberam um pequeno mimo, que adoçou o regresso à instituição. A Voz de Chaves acompanhou a actividade e ouviu Amílcar Almeida motivar os grupos para que não percam o costume de Cantar os Reis. “É uma tradição natural, que apela à memória, é a nossa identidade cultural e que devemos preservar. A força de um povo está na nossa cultura e nas suas memórias. É importante preservar estas tradições do cantar de Reis e das Janeiras, até porque através destas actividades dá-se também visibilidade a todos estes grupos que são da nossa terra e perpetuam as nossas raízes, a nossa memória colectiva”. O autarca agradeceu o carinho de todos e disse estar à disposição para o que necessitarem.

Janeiras-Valpacos-(3)Por terras valpacenses, o Cantar das Janeiras, pelas ruas, nos edifícios públicos ou estabelecimentos comerciais é uma tradição que encanta a alma dos valpacenses. Miúdos, graúdos, homens ou mulheres todos sabem o “tom e a letra” dos cantares que passam de pais para filhos, de avós para netos ou, mais recentemente, aprendidos nas escolas.

O Cantar das Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste no cantar de músicas pelas ruas por grupos de pessoas anunciando o nascimento de Jesus, desejando um feliz ano novo. Noutros tempos, esses grupos iam de porta em porta, pedindo aos residentes as sobras das festas natalícias, encerrando assim esta época de festiva.

Cátia Mata

 

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