Diário Atual
Isaura Sousa

Isaura Sousa

Num momento tão significativo como aquele que se viveu no dia 15 do mês em curso: maio, não poderemos deixar passar, em claro, sem uma referência muito especial, ao evento que nos trouxe muitas alegrias, principalmente pelo “encontro entre amigos e amigas” que puderam estar, fisicamente, presentes. Sim, porque, espiritualmente, muitos outros e muitas outras marcaram presença. Seja através do telefone, seja por SMS’s, seja, ainda, através de mensagem escrita, a presença amiga multiplicou-se, vezes sem conta.
A Casa do Professor de Chaves, Alto Tâmega e Barroso, uma ASSOCIAÇÃO ainda algo incógnita numa região onde os professores se encontram algo dispersos, fruto de um isolamento de anos, fez, como continuará a fazer questão de estar presente, num empenhamento total, sem limites.
Não tendo sido da sua iniciativa, é bom que se diga, aderiu desde o primeiro momento com todo o entusiasmo com que adere a todas as propostas que lhe são apresentadas, desde que seja para bem de uma comunidade social que necessita de ser acolhida, dinamizada, conquistada, congregada, em toda a sua extensão.
E isso aconteceu verdadeiramente. Foram alguns os encontros realizados em equipa bastante abrangente e diversificada o que veio enriquecer o trabalho de todos e todas os/as participantes, onde cada membro colocou toda a sua lucidez, todo o seu empenho. Não obstante, pode considerar-se que não foi fácil congregar todos/as quantos/as lhe reconhecem o mérito pessoal, profissional e de cidadão ativo, muito menos encontrar uma data que satisfizesse as condições pessoais de cada participante. Contudo, temos que reconhecer que todo o esforço foi, altamente, compensatório.
E foram múltiplas as circunstâncias responsáveis por essa compensação. Para além da manifesta satisfação dos presentes, houve amigos/as que, vindos de longe, primaram pela surpresa o que originou um saltar de emoções, ainda mais, congratulantes.
Durante a aprimorada refeição, servida pelo Hotel Aquae Flavae, os convivas sentiram-se em casa. Isso ía sendo demonstrado pela alegria que pairava no ar, fruto da alegre cavaqueira que se estabelecia entre todos/as, bem como pelo aprimorado repasto, com que fomos agraciados.
Passando às manifestações de carinho, o nosso ilustre homenageado, foi surpreendido por um “diaporama” marcante de uma vida pessoal bem recheada de factos, de feitos, de vivências, que trouxeram à memória um passado, ainda que não muito distante. Desde a sua infância à sua adultez, houve de tudo um pouco. Por outro lado, surgiu um breve historial profissional que marcou a passagem por algumas das Escolas desta cidade.
Começando pela Escola Fernão de Magalhães onde realizou a sua profissionalização, avançámos para a Escola do Magistério Primário de Chaves, essa grande referência de Formação Inicial e Contínua de Professores onde, na verdade, nos constituímos mais do que Comunidade Educativa, numa Família alargada entre Professores/as, Funcionários/as e Alunos/as. Não pudemos avançar muito, dado o tempo que nos restava, porque havia que dar a palavra a uma assistência ávida de comunicar o misto de sentimentos que lhes roía a alma. Foi então que se focou a UTAD agraciada nas mais diversas intervenções. Não faltou, contudo, numa explosão de espontaneidade, uma palavra mais que amiga de vários elementos presentes a quem, o Professor Américo, comovidamente, agradeceu lembrando todos os presentes e ausentes e até os que já partiram e nos deixaram numa saudade que vale a pena referir e reter.
Por fim, a marcar uma vida doada sem limites houve a entrega de um símbolo marcante da “estima e gratidão pela lição de vida doada”, mas que continua a oferecer a quem dela precisa.
Seguiram-se momentos de animação coral e expressão corporal pela Tuna Académica da UTAD que, numa explosão de alegria, declaradamente, incondicional.
Que a VIDA continue a perpetuar-se dentro de um bem-estar pessoal, familiar, comunitário…

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