A conhecida aldeia de Vilar de Perdizes, Montalegre, voltou a vestir-se a rigor para celebrar a noite de Halloween. Centenas de pessoas, vindas de todo o país, rumaram a este pitoresco lugar, carregado de misticismo.

www.cm-montalegre.pt__src6fA edição deste ano do Halloween trouxe um mar de gente que fez questão de lotar a restauração local. A aldeia entrou no espírito e foi decorada a preceito para o habitual cortejo embruxado com as encenações maléficas protagonizadas pela companhia de teatro Filandorra. Para muitos visitantes trata-se já de uma rotina anual que fazem questão de manter.

A testemunhar a festa esteve Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, que no final considerou tratar-se de «um conceito que a organização soube agarrar e dar-lhe dimensão». No mesmo sentido afirmou que foi «uma noite em grande, com muita assistência e muita animação, à altura da economia local». Com alguma chuva à mistura, a noite foi aquecida pela tradicional queimada, esconjurada pelo padre Fontes, que enalteceu o trabalho desenvolvido pela equipa da organização que proporcionou «um 31 para ficar na memória e manter viva esta tradição».

Em nome da organização, Deolinda Morais da Silva, presidente da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, explicou que a edição deste ano «superou todas as expetativas, não contávamos com tanta gente» e «isto quer dizer que esta festa tem pernas para andar». Da mesma opinião partilha David Carvalho, diretor da companhia de teatro Filandorra, que referiu que Vilar de Perdizes «é uma marca indiscutível da noite das bruxas» revelando que no próximo ano «está prevista uma sessão especialíssima», também para assinalar o 30.º aniversário da companhia.

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