Diário Atual

A sede do Ecomuseu de Barroso, em Montalegre, foi o palco da apresentação do romance “Jacarandá” de Francisco Duarte Mangas. Uma parte da história desta obra desenrola-se em terras de Barroso.

www.cm-montalegre.pt__src32aa4641c88010c506764dc54dee8300_par90743e53ae9d384ad9f1089982affc3f_dat1450552584Uma história do medo, da clandestinidade política, de afetos e traições. Para Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, é «um dos livros mais interessantes» que leu nos últimos tempos.

Agradado com o conteúdo da obra, onde consta «muita história do Barroso e o envolvimento de muitos heróis na luta contra o fascismo ao mesmo tempo que apoiaram os refugiados que lutam em França», o autarca considera-a um «monumento literário».

Ao desvendar um pouco da história, Francisco Duarte Mangas refere que este livro «é uma história sobre a clandestinidade comunista, no início dos anos 40» e demonstra «a generosidade do povo de Barroso no acolhimento a muitos refugiados».

A explicação da obra esteve a cargo de Henrique Barreto Nunes que afirmou ser «uma denúncia de tempos muito difíceis que se viveram em Portugal durante o Estado Novo, um livro de resistência e coragem que deixa transparecer muita dor».

Por sua vez, Gorete Afonso, responsável pela Biblioteca Municipal de Montalegre, agradeceu o facto de o escritor «enaltecer o papel dos barrosões», um verdadeiro «momento cultural transformado em prenda no sapatinho».

Francisco Duarte Mangas nasceu em Vieira do Minho, em 1960. É jornalista, poeta, ficcionista, com uma extensa e premiada bibliografia – Prémio Carlos de Oliveira, Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa e Grande Prémio de Literatura ITF.

Redação/CM Montalegre

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