O grupo de trabalho dos transmontanos entrou de férias no passado sábado, depois do almoço de grupo, que juntou jogadores, treinadores, staff e a administração do clube de Chaves.
Já com a época terminada, bem como o objetivo alcançado, com a manutenção e o 6º lugar final na Liga, todo o grupo de trabalho foi autorizado a entrar no período de descanso.
Os únicos a levarem recomendações médicas foram o lateral esquerdo Djavan e o avançado Perdigão, que terminaram a época lesionados, mas já em fase de recuperação.
Pela terceira vez na história do clube, o Desportivo de Chaves terminaram em 6º na Liga. Os transmontanos já tinham terminado duas vezes no quinto lugar, em 1986/87 e 1989/90, e duas vezes na 6ª posição, em 1985/86 e 1987/88.
Os 47 pontos somados pelos flavienses no campeonato foram também históricos, pois nunca tinham atingido tal marca.
Despedida emocionada de Matheus Pereira
O extremo brasileiro Matheus Pereira foi uma das figuras do Chaves esta temporada, contribuindo decisivamente para o 6º lugar final dos transmontanos, e não escondeu a emoção na hora da despedida.
No almoço de final de temporada, realizado no sábado, o atacante, de 22 anos, confessou que o início não foi fácil, mas garantiu que sai como um adepto.
“Quando cheguei a Chaves chorava todos os dias. Aos poucos, com a ajuda de todos, fui-me ambientando e, hoje, reconheço que representar o Desportivo não foi um passo atrás mas sim dois passos à frente na minha carreira. Hoje, saio a chorar mas de emoção e reconhecimento a esta gente e a este grande Clube que tive a honra de representar. Vou torcer sempre pelo GD Chaves. Levo Chaves e as suas gentes no coração. Obrigado”, destacou Matheus Pereira.
Após uma temporada com oito golos em 30 partidas oficiais, sete deles no campeonato, o brasileiro já garantiu um lugar no plantel principal do Sporting na próxima temporada.
O central Domingos Duarte, que também esteve emprestado pelo Sporting, despediu-se através da rede social ‘instagram’, agradecendo “a todos os flavienses”.
“É com um misto de tristeza e profundo orgulho que hoje acaba mais uma etapa da minha carreira. Foi um ano de grande aprendizagem, com um grupo extraordinário, que me fez crescer e evoluir, como jogador, mas sobretudo como homem. Saio de coração cheio. Obrigado. Serei sempre um dos muitos valentes transmontanos, para sempre”, confessou o defesa de 23 anos que participou em 32 jogos oficiais.
Diogo Caldas