Diário Atual

Francisco da Silva tem 58 anos, vive em Chaves, e é candidato à Presidência da República Portuguesa.

DSC_7363É natural de Sanfins da Castanheira, mas atualmente reside em Chaves, sede de concelho da sua aldeia natal. Durante o seu percurso de vida, Francisco da Silva nunca esteve na política, nem nunca imaginou que algum dia iria estar ligado a ela. Atualmente está reformado, mas a sua vida profissional foi feita enquanto Guarda Nacional Republicano. E é por causa dessa sua antiga profissão que hoje se candidata à Presidência da República. Francisco da Silva diz que toda a sua vida foi “mártir da justiça portuguesa e das instituições. Foram a minha coragem e a minha humildade que fizeram com que eu tomasse a decisão de me candidatar à Presidência da República”.

Segundo este transmontano, há uns anos, enquanto exercia a profissão de GNR, deslocou-se às urgências do Hospital de Chaves e isso causou-lhe alguns problemas. Para mostrar a sua indignação por se sentir injustiçado, Francisco da Silva fez greve de fome frente ao Tribunal de Chaves durante um dia, o que o levou a uma pena de suspensão de 40 dias na GNR. Mais tarde, em 2011, deslocou-se ao Tribunal dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, para denunciar toda esta situação, onde permaneceu por seis meses na sua luta: “Mas não valeu de nada. Ninguém me deu ouvidos. Por isso agora apresento a minha candidatura à Presidência da República. Sei que não vou ganhar, isso está fora de questão, e talvez já não vá a tempo de conseguir angariar as 7500 assinaturas que não necessárias. Mas aquilo que eu pretendo é que outro candidato me ouça e que ponha fim às injustiças. Que mude o sistema da nossa Justiça, pois ele está errado”.

Francisco da Silva pretende então, com a sua candidatura, fazer-se ouvir e que alguém acabe com as injustiças, das quais também, segundo ele, foi alvo.

Maura Teixeira

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