Às ninfas e musas do mar
Mandei meu insistente recado
Pedindo p’ra meus versos
[grande inspiração!
E elas, vejam lá, com ar desconfiado
Receberam-no, mas logo foi arquivado
Não dando resposta a tão precisa petição
Eis-me isolada, sozinha, abandonada,…
E, depois de às escuras andar,
Logo pensei em desistir e parar…
Mas cheia de coragem, não foi em vão
Que peguei na caneta e a deixei deslizar
Oh! E deixei falar o meu pobre coração
Depois de tanto “remar” e coxear,…
Com o objetivo da cura escurecido
[e vacilado
Eis que surge o Sr. Dr. Adamir Sampaio
Que com mestria me tem curado
Não há como salientar o empenhamento
Com tanta sapiência e dádiva
Ao me tratar nos limiares do sofrimento
Que já de início, nos Raios X constava.
É um médico muito imparcial
Dedicado, competente e determinado
Por todos os doentes estimado
Pois trata-os a todos por igual.
Para terminar quero dizer-lhe
Que o seu valor em meus versos
Queria poder” cantar-lhe”
Mas para mais, confesso
Faltar-me “engenho e arte”.
Assim com muito reconhecimento,
E para nestes versos constar
Mil votos de felicidades
Quero eu aqui deixar.
Maria Nazaré de Morais