O Festival Infantil da Canção voltou a juntar em palco as crianças das escolas flavienses para uma noite onde o talento e a originalidade dos temas estiveram em destaque. O evento contou com a participação de 600 crianças.

Como “tem sido hábito” a edição deste ano (décima sexta) correu bastante bem, começou por dizer Hugo Silva, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. No total participaram 20 escolas do concelho e duas academias de música e dança, a Academia Daniel Louro e a Cultus Dance Kids.

“Tivemos uma praça completamente cheia e, ao contrário do que costuma acontecer, as pessoas mantiveram-se até ao final do espetáculo”, fruto da qualidade das apresentações e do cenário envolvente, referiu o dirigente.

Para facilitar a visualização das atuações em palco, uma vez que milhares de pessoas se concentraram no Largo General Silveira, a junta de freguesia colocou um ecrã gigante.
Hugo Silva notou ainda que ao longo dos anos tem havido uma grande evolução e que a sua preocupação tem sido em dar, de ano para ano, maior qualidade ao evento. O objetivo, na sua opinião, tem sido concretizado porque “as escolas têm-se esmerado mais, não só ao nível das canções, como também do próprio vestuário e das coreografias” que são ensaiadas.

“Muitas das escolas chegam a janeiro e já começam a escolher a música, a preparar os adereços, bem como as coreografias para que o espetáculo se torne apelativo para o público. E este ano viu-se perfeitamente isso: as indumentárias são feitas de acordo com o tema musical e são fantásticas, dão cor e vida ao palco e embelezam todo o espetáculo”, destacou.

O Festival Infantil da Canção tem como objetivos proporcionar às crianças, à comunidade escolar, aos pais, aos familiares e amigos “um dia completamente diferente”.
“Em Chaves há crianças com muito talento e infelizmente há poucos eventos onde elas possam demonstrar essa qualidade. Este é um dos eventos onde conseguimos colocar mais gente, mais instituições, mais escolas a trabalhar em conjunto para um dia diferente. Um dia dedicado à música, à dança, onde as escolas demonstram algumas das suas componentes educativas e para as crianças é um dia mágico e uma forma de estar em família”, apontou.

Hugo Silva agradece assim a disponibilidade de toda a comunidade escolar envolvida, aos pais e familiares das crianças, à Voz da Juventude, ao município de Chaves e ao público pelo feedback positivo.
Já a pensar na próxima edição, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, adiantou que “havendo possibilidade e continuando” será feito um “refresh global ao espetáculo”.

“O modelo que está é muito apelativo mas achamos que o espetáculo já precisa de coisas novas”, disse. Neste contexto, segundo garantiu Hugo Silva, o padrão do evento irá manter-se, com as crianças e as escolas a serem os grandes protagonistas, porém o “modelo global vai ser modificado”.

Cátia Portela

 

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