O enfermeiro, de 27 anos, foi reconduzido no cargo para o biénio de 2013-2015, após as eleições que se realizaram no passado dia 9 de Novembro e que decorreram na sede do Partido Socialista.
Depois de dois anos à frente da Concelhia da Juventude Socialista de Chaves, Tiago Caldas apresentou a única lista candidata à Comissão Política Concelhia da JS. Os jovens militantes participaram activamente no acto eleitoral e deram assim uma clara demonstração de confiança ao socialista.
“Deixo uma palavra de apreço e agradecimento a todas e a todos pelo empenho, dedicação e ao muito sentido de responsabilidade, pelo compromisso claro e inequívoco que assumiram na defesa dos valores e das causas dos jovens”, afirmou Tiago Caldas, que faz um balanço positivo dos últimos dois anos, considerando-os “exigentes e desafiantes para a estrutura”.
Para o socialista flaviense “os jovens vivem hoje dias difíceis, marcados por graves problemas e dificuldades, que limitam a concretização das suas aspirações”, realçando que “a alteração que se tem vindo a sentir na situação social da juventude exige, antes de mais, uma profunda mudança da perspetiva política de desenvolvimento do concelho”. É necessário “a adoção de uma política de juventude global e integrada, que combata os seus problemas, dê voz às suas opiniões e concretize as suas aspirações”, reforçou.
Como prioridades para o mandato à frente da JS de Chaves, Tiago Caldas aposta nas questões relacionadas com a “emancipação jovem”, considerando que o eixo prioritário de atuação deve ser “assente no reconhecimento de que a criação de efetiva igualdade de oportunidades, corretora de assimetrias económicas, sociais ou regionais, carece de uma intervenção dinamizadora por parte do Município e do Estado, onde o emprego jovem constitui o desafio dos desafios”.
“O contínuo agravamento dos desequilíbrios territoriais impõem que o território seja explicitamente assumido como objeto de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial”, explicando que se torna necessário “promover políticas públicas que atuem sobre as particularidades e os principais desafios dos territórios, e respondam de forma eficiente a problemas concretos da nossa comunidade, valorizando as potencialidades endógenas, criando emprego, dinamizando e apoiando a economia local, contribuindo igualmente para a fixação de população, uma vez que a coesão territorial constitui uma dimensão indissociável da coesão económica e social”.
Segundo Tiago Caldas, “este é o momento para agir”, pois “edificar os caminhos do futuro constitui mais do que um imperativo de circunstância, um compromisso de consciência”. “Acreditamos que não há apenas um caminho a seguir. Acreditamos que é possível resolver os graves problemas que a Europa e Portugal atravessam sem menosprezar os que não têm voz, nem pondo em causa o Estado Social. Este é o nosso caminho: soluções concretas para a Juventude, que discutam as questões do presente, e antecipem as grandes causas do futuro. Uma via que, pela força do exemplo, possa ajudar a qualificar a democracia portuguesa”, concluiu.
