No passado dia 3 realizou-se em Ribeira de Pena o sexto e último workshop da rede colaborativa “+Turismo +Sabor – Alto Tâmega com Sabor”, uma iniciativa organizada pela ACISAT – Associação Empresarial do Alto Tâmega, e pela ADRAT – Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega.

O palco do último workshop foi o Pena Aventura Park, em Ribeira de Pena. Com o objetivo de unir e promover os setores do turismo e do agroalimentar, desenvolver uma marca comum e internacionalizar as empresas locais, esta iniciativa percorreu todos os concelhos do Alto Tâmega, desde o seu início em Chaves, no dia 13 de março, passando por Montalegre, Valpaços, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, culminando em terras Ribeirapenenses.

Dos 473 empresários presentes no total dos seis workshops, 40 marcaram presença em todos. Números que não poderiam deixar Jorge Paulo Santos, presidente da ACISAT, mais orgulhoso: “Nós comprometemo-nos que o projeto é do Alto Tâmega e para o Alto Tâmega. Fizemos questão de fisicamente vir a todos os concelhos. Obviamente que são várias as razões pelas quais não se consegue que venham todos a todos, mas, efetivamente, há um número, que é um número com muito significado, de 40 empresários que fizeram o pleno em termos de participação nos workshops. Nesta fase concreta do projeto acho que o dever está cumprido, e, inclusive, ultrapassado”.

Os oradores escolhidos para este workshop foram três representantes da SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, que fizeram a apresentação da marca “+Turismo +Sabor – Alto Tâmega com Sabor”, nomeadamente o logotipo desta marca e qual a melhor maneira de o utilizar nos mais variados locais e produtos, e Carla Branco, socióloga e diretora executiva da empresa Partnia Lda., e a oradora que interveio em todos os workshops e que se apaixonou pelo Alto Tâmega. “O Alto Tâmega é um território único. Eu acho que o desafio, pelo menos da minha parte, neste workshop foi muito no sentido de as pessoas saberem que o Alto Tâmega é um território diferente, e que devem fazer algo diferente”, sublinhou Carla Branco, e defendeu que não chega o Alto Tâmega se abrir a Espanha: “Acima de tudo, acho que o Alto Tâmega tem todas as potencialidades para se posicionar naquilo que é uma proposta turística a nível mundial. Não tem de se posicionar num registo nacional, ou num registo de proximidade com Espanha. De forma alguma. Hoje em dia os transportes, a proximidade com o aeroporto viabiliza a vinda de imensos turistas”.

Durante o workshop foi ainda apresentado aquele que será o site oficial associado a este projeto, desenvolvido por José Martins que tem uma empresa de desenvolvimento web e consultoria web em Chaves e que foi um dos participantes mais assíduos destes workshops. Espera-se que o endereço visitaltotamega.com esteja disponível para todo o mundo já em outubro deste ano.

Um dos rostos que esteve por detrás da organização de todos os workshops, e que de tudo fez para que as expetativas dos empresários fossem superadas, foi Ana Coelho, secretária-geral da ACISAT: “O maior trabalho foi fazer o primeiro workshop. Nós queríamos mesmo que o primeiro corresse muito bem, porque tínhamos a noção que se corresse mal as expetativas das pessoas sairiam goradas e a seguir não iriam continuar a participar. Empenhámo-nos muito para que corresse bem o primeiro, e a seguir foi tudo muito mais fácil porque as pessoas facilitaram imenso as coisas”.

Terminaram os workshops, mas o trabalho não terminou por aqui. Os empresários que pertencem a esta rede foram avisados que no dia 14 de setembro terão a oportunidade de se voltar a reunir em Chaves para dar continuidade a esta rede que nasceu e cresceu nos últimos quatro meses. “Terminada esta primeira fase, e gerada esta vontade de continuidade, quisemos comprometer-nos já hoje que não vai ser pela ACISAT, pela ADRAT, e pelos promotores do projeto que isto terminaria aqui. Aliás, ficamos nós muito felizes que exista esta vontade de continuidade. E, portanto, lançámos uma data como compromisso para setembro, numa fase já mais tranquila, numa participação pensante, contributiva e estrutural, para tentarmos efetivamente trabalhar a organização desta rede colaborativa. Acho que existe uma vontade própria de todos para que isto continue”, destacou Jorge Paulo Santos.

Logo a seguir ao workshop, todos os participantes se deslocaram até ao restaurante do parque para um almoço networking, tendo o dia terminado com uma visita guiada pelo Pena Aventura Park com todos os presentes a ter a possibilidade de experimentar uma das atrações radicais do espaço.

Maura Teixeira

 

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