Diário Atual

Poetas, poetisas e vários amantes da poesia juntaram-se na quinta-feira passada, dia 23, na Universidade Sénior de Rotary de Chaves para falar sobre poesia e declamar alguns poemas. A iniciativa aconteceu a propósito do Dia Mundial da Poesia, que se assinala a 21 de março.

Cerca de meia centena de flavienses marcaram presença no primeiro Encontro de Poetas e Poesia, organizado pelo Clube dos Amigos do Livro de Chaves. A sessão teve início com a divertida atuação do Grupo de Jograis da Universidade Sénior de Rotary de Chaves, dirigido pelo doutor Reis Morais. Depois disso, teve lugar um pequeno debate onde todos os presentes tiveram a oportunidade de exteriorizar a sua opinião sobre o que é ser poeta, o que é a poesia e sobre os diferentes géneros poéticos.

A acompanhar o debate, na mesa, estiveram presentes o poeta Gilberto Bandeira, o presidente da Universidade Sénior de Rotary de Chaves, caricaturista e escritor Armando Ruivo, a autora de vários livros de poesia, Angélica Carvalho, a professora Manuela Rainho e o diretor da escola sénior e romancista Ernesto Areias.
O programa do encontro contou igualmente com a declamação de vários poemas da autoria dos poetas locais e de outros, que animou ainda mais a sessão organizada na escola sénior, e que serviu sobretudo para “desmistificar” um pouco mais sobre o mundo da poesia.
É importante “trazer a poesia para a rua, dar a conhecer às pessoas, partilhá-la (…) porque a poesia não é só para intelectuais, é para todos nós”, frisou Manuela Rainho, uma das principais impulsionadoras do encontro e professora na escola sénior.

O momento serviu também para “divulgar os escritores, os poetas, os romancistas e os ensaístas da nossa região. Este é também um dos objetivos do nosso Clube de Amigos do Livro”, acrescentou a responsável.
Ainda a propósito dos livros, Manuela Rainho adiantou que está prevista a criação de um grupo de leitura cujo objetivo passa por expor as ideias com que o leitor ficou após ter lido determinado livro. Neste caso, a opinião do leitor será sempre subjetiva, o importante, sublinhou a professora, é “chegar às pessoas” e fazer com que cada vez mais as pessoas se interessem pelo mundo da literatura e pelos livros.

Cátia Portela

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