São absolutamente lamentáveis as inúmeras comunicações feitas em torno do Balneário Pedagógico de Vidago. Tais comunicações, com propósito exclusivamente político, só têm servido para desvalorizar Vidago.

Esclarecem-se os flavienses, público em geral e termalistas que, em Vidago, continua a processar-se a prática secular de tratamento de cura hidropínica (ingestão da excelente e única água mineral natural). Como sempre, tal prática é efetuada na “Buvette Fonte nº 1” do parque das Termas de Vidago.

No Balneário Pedagógico de Vidago, nesta fase, somente se podem proporcionar tratamentos complementares (hidroterapia, hidrocinesiterapia em piscina, massoterapia).

Impõe-se esclarecer que:

1) No Balneário Pedagógico de Vidago não foram abertas as técnicas crenoterápicas, ou seja, as que utilizam água mineral natural;

2) Esta situação resulta porque, de momento, estão a decorrer intervenções de manutenção técnica nos equipamentos de preparação da água para os tratamentos termais que se encontram, por isso, temporariamente suspensos;

3) Quanto à qualidade da água mineral de Vidago, há absoluta garantia que a mesma se mantém com a extraordinária qualidade de sempre. Estamos perante a melhor água mineral de mesa do país. A qualidade da água é monitorizada regularmente na origem;

4) Esta situação, ausência de tratamentos com água mineral no Balneário, não se pode confundir com o que ocorre com a hidropinia, cura através da ingestão de água mineral natural, pois esta, como já foi referido, é efetuada nas mesmas condições de sempre para todos os termalistas, ou seja, toma das águas segundo a prescrição médica na própria “Buvette – Fonte nº 1”. A água, portanto, é a da própria fonte. Estas análises encontram-se afixadas no Balneário e foram comunicadas às autoridades de Saúde.

5) Não sendo possível, de momento, efetuar no Balneário tratamentos com água mineral natural, optou-se por disponibilizar aos termalistas interessados a hipótese de poderem beneficiar de técnicas termais complementares, ou seja, técnicas de Medicina Física e de Reabilitação. Nestas, incluem-se as técnicas hidroterápicas, isto é, com água da rede pública, nomeadamente a hidrocinesiterapia na piscina. Nestas circunstâncias, à semelhança do que ocorre nos Serviços de Medicina Física e de Reabilitação, os efeitos terapêuticos decorrem dos princípios físicos (fisioterápicos) em que se incluem a temperatura, os princípios hidrostáticos (impulsão e pressão hidrostática) e os hidrodinâmicos;

6) A solução encontrada visa poder permitir pelo menos uma parte das modalidades terapêuticas do Balneário Pedagógico (Hidropinia + Hidroterapia + Massoterapia), na consciência de que alguns termalistas, na verdade, já só efetuavam este tipo de tratamentos. De outro modo nada teriam ao dispor;

7) A presente situação garante a segurança da utilização do balneário sob todos os pontos de vista, nomeadamente o bacteriológico. As análises referentes à água mineral natural utilizada para a hidropinia (ingestão) e da água utilizada na piscina (rede pública) estão afixadas no hall do balneário;

8) Quando estiverem concluídas as intervenções de manutenção técnica dos equipamentos de preparação da água mineral para os tratamentos termais, o Balneário Pedagógico de Vidago comunicará a disponibilização das técnicas crenoterápicas com água mineral natural que, neste momento, como já referido não estão a ser efetuadas.

Com este procedimento pretende-se que o Balneário possa continuar a prestar à comunidade os benefícios de sempre, possibilitar a vinda de clientes a Vidago e procurar implementar a vertente pedagógica. De contrário, teríamos uma unidade fechada, sem qualquer atividade.

Realço que Vidago continua a possuir a melhor água mineral do país, assumindo-se como um destino turístico de excelência que valoriza o município de Chaves e Portugal.

Paços do Concelho, 5 de julho de 2017

António Cabeleira
Presidente da Câmara Municipal de Chaves

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