O vento forte e as chuvas constantes das últimas semanas provocaram estragos um pouco por todo o país e em Trás-os-Montes não foi exceção com inundações, deslizamento de terras e queda de árvores e muros.

IMG_0770Em Chaves, a situação mais grave aconteceu no sábado, dia 9, com a subida do caudal do rio Tâmega que galgou as margens e inundou as zonas agrícolas. Os agricultores garantem que várias colheitas ficaram destruídas.

Também os Bombeiros Voluntários de Vidago não tiveram um fim de semana descansado devido ao mau tempo. As águas da Ribeira D’Oura transbordaram para as zonas adjacentes trazendo consigo todo o tipo de materiais e sujidade.
Na freguesia de Loivos, várias árvores caíram devido ao vento forte e o trânsito esteve condicionado na EM311, entre Chaves e Vidago.

De acordo com os bombeiros, a situação mais complicada verificou-se em Vidago, nas avenidas Conde de Caria, Faria de Morais, no Parque e Centro de Congressos do Vidago Palace Hotel, locais em que a água “atingiu alturas nunca vistas”.
No concelho de Vila Pouca de Aguiar, os bombeiros voluntários, a Proteção Civil, e a GNR não tiveram mãos a medir, redobrando-se em inúmeros trabalhos.

A chuva intensa do fim de semana, em especial no domingo, dia 10, resultou em várias ocorrências, desde logo junto à EN2, em que se verificou derrube de árvore e queda de muros, tendo a água invadido ainda habitações particulares, conforme noticiou o Notícias de Aguiar.

Em Pedras Salgadas, o rio Avelames voltou a galgar as margens após os recentes estragos decorrentes da intempérie. O mau tempo com vento e chuva fortes levou ainda ao corte de energia elétrica durante várias horas no domingo, em especial no vale de Aguiar. Devido à intempérie e ao corte de eletricidade, as piscinas municipais estiveram encerradas esta segunda-feira, dia 11.

As condições adversas e a intensidade da precipitação originaram estragos consideráveis no concelho de Ribeira de Pena. Deslizamento de terras, queda de árvores e estradas condicionadas foram alguns dos problemas causados pelo mau tempo.

Os casos mais graves aconteceram no Ouro e em Seixas, Santa Marinha, e em Rio Mau, Cerva, onde foi necessário proceder ao corte das vias devido ao deslizamento de terras na EM312, em Canedo, no acesso à vila de Salvador e de Cerva, e o desmoronamento de muros devido à forte infiltração e pressão da água da chuva.

O presidente da câmara municipal, Rui Vaz Alves, e o vice-presidente, Luís Ferreira, visitaram os locais e as populações mais afetados pela intempérie e enalteceram “a dedicação e o esforço empreendidos pelos trabalhadores do município, das juntas de freguesia, e dos bombeiros na resolução de situações que comprometeram a segurança e o bem-estar da população, não olhando para isso a horários, privilegiando, de modo exemplar, o serviço público”.

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