É já esta sexta-feira que sai à rua a última “Sexta 13” do ano. Montalegre volta a vestir-se de gala para acolher milhares de pessoas. O maior espetáculo de rua de Portugal promete voltar a surpreender.

Um evento que já está inserido na agenda cultural nacional, a cada edição procura ter novidades. Para esta “Sexta-13”, segundo referiu Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, “o figurino é praticamente o mesmo, embora tenhamos tido o cuidado de pesquisar o mercado, à procura de novidades”. Sendo uma das preocupações maior a encenação no Castelo e, apesar de existir, na opinião de Orlando Alves, “um conjunto vasto de ofertas”, a recriação do espetáculo “é sempre uma tarefa difícil”.
Há, por isso, a curiosidade de ver a recreação à volta do Castelo, cujo espetáculo estará a cargo de uma empresa de Aveiro, que o fará pela primeira vez. “Estou muito curioso, porque, certamente, haverá inovação e é isso que o público anseia e é também esse o dever que nós temos e não estarmos constantemente a repetir a mesma dosagem.”
Além das atividades realizadas no Castelo, surgem os espetáculos de rua que “são em quantidade e de forma diversificada. Não tenho dúvida que iremos estar perante uma grande noite. Os cuidados com a segurança foram convenientemente trabalhados, assim como a organização das barracas de comes e bebes no chamado “parque da alimentação”, tudo isto para que a “Sexta 13” seja uma grande jornada de promoção de Montalegre, de todo o Barroso e da região flaviense.
Tal como outros eventos que se realizam em Montalegre, a “Sexta 13” traz milhares de visitantes ao concelho, mas não tem espaço para os acolher ao nível da hotelaria. Perante as críticas de que esta situação é uma “má aposta da autarquia”, Orlando Alves refere que “é uma crítica profundamente injusta e desadequada aos tempos modernos e à política da economia global. Aliás, é um conceito imbecil de apresentar as coisas e de justificar porque se faz e porque não se faz. Estamos muito confortados em realizar eventos, porque promovem a terra e promovem a região. Não quero ser um presidente de Câmara de uma capelinha, eu sempre pensei em termos de região”.

Estrada Montalegre- Chaves temporariamente intransitável

Para Orlando Alves, o mais preocupante são as ligações viárias que ligam os concelhos. Nesse sentido, a beneficiação da estada entre Montalegre -Chaves, até ao limítrofe do concelho barrosão, e que há pouco se iniciou, “foi sempre uma prioridade. Pena é que não tenha havido um esforço em beneficiar a estrada no concelho flaviense”. No entanto, para o presidenta da Câmara de Montalegre, “com a eleição do camarada Nuno Vaz para a Câmara de Chaves, não tenho dúvida nenhuma que esta situação se vai alterar. Já o conheço e sei que ele perfila das mesmas posições e isso é meio caminho andado para que possamos ter no Alto Tâmega uma cooperação institucional profícua e muito proveitosa.”
Pela necessidade dos trabalhos que estão a ser realizados na beneficiação desta estrada, temporariamente, vai ser vedada ao trânsito, tendo a necessidade de utilizar o percurso alternativo. Mas só depois da “Sexta 13”, assegurou Orlando Alves.

 

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