Diário Atual

É uma cara conhecida do futebol português, o novo treinador do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, equipa que milita nos distritais da Associação de Futebol de Vila Real. Natural do concelho, Tony da Silva assume os destinos da formação vilarense com “orgulho”. Para o presidente do clube, Márcio Rodrigues, “juntou-se a fome com a vontade de comer”.

Um desejo antigo que agora se concretiza. Conhecido no mundo da bola como “Tony”, este barrosão de gema – natural da aldeia de Vidoeiro – pega nos destinos do Grupo Desportivo Vilar de Perdizes com a ilusão de um menino. Com passagens, como treinador, pela AD Oliveirense e GD Bragança, o agora timoneiro dos “guerreiros da raia”, promete empregar a raça que o caracterizou como jogador (GD Chaves, Estrela da Amadora, CFR Cluj – onde disputou a Liga dos Campeões – Vitória de Guimarães, Paços de Ferreira e Penafiel) num clube “apetecível” e com “ótimas condições de trabalho”.

Com 36 anos, Tony sucede a Rui Valente. Um desafio aceite, depois de ter recusado convites de instituições que militam em escalões superiores. O coração falou mais alto: “eu revejo-me nos projetos e nas pessoas. Quero colocar o nome de Vilar de Perdizes num nível ainda superior. É um orgulho estar aqui. A minha avó era de Vilar de Perdizes. Se ela estiver no céu a ver-me, deve estar orgulhosa. Muita gente chamou-me de “maluquinho” por estar a dar um passo atrás. Eu não o vejo assim. Pelo contrário. É um passo firme. Uma casa séria, jovem e ambiciosa na qual me revejo completamente”.

“Aqui a ‘estrela’ somos todos”

O nome do novo treinador pode catapultar o clube para outros horizontes. Desde logo, pelo impacto da contratação que irá dar outra visibilidade à coletividade. Porém, Márcio Rodrigues recusa centrar o protagonismo na figura do timoneiro. Prefere puxar pelo sangue dos “guerreiros” como um todo na frente da batalha: “aqui não há uma estrela que brilhe mais que outras. A estrela somos todos! Somos todos iguais. Encaramos a passagem do Tony como o início de uma nova etapa e que esperemos que seja por muitos e longos anos, apesar de sabermos que o mundo do futebol é muito cruel”.

Redação/CM Montalegre

 

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