O piloto de Chaves, Pedro Salvador regressou aos triunfos na prova ao vencer a Rampa de Santa Marta, mas não comemorou, em respeito aos três dias de Luto Nacional, motivados pela tragédia de Pedrogão Grande.

Nas duas primeiras subidas de prova, Pedro Salvador assegurou a vantagem que lhe permitiu a vitória na quarta prova do Campeonato Nacional de Montanha.

Na derradeira subida limitou-se a cumprir o programa pois o motor do Silver Car EF10 apresentou problemas, que na última prova agravaram-se. “Felizmente nas primeiras subidas consegui garantir uma vantagem, que me permitiu ir para a última subida com algum conforto e assim ganhar”, atirou.

“Mais do que tudo, estou profundamente chocado com a tragédia de Pedrógão Grande. Há alturas para celebrar e esta não é uma delas. Ganhei a prova, fui rápido, esforcei-me por vencer, dar o melhor espetáculo possível para o público e atingi essa meta. Agora é tempo de respeito pela memória e pelas famílias dos que partiram”, rematou o campeão nacional em título.

Luís Nunes defende-se das acusações de doping

O piloto de Carrazedo Montenegro, Luís Nunes, viu a sua temporada terminar mais cedo com uma suspensão imposta pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting devido a um controlo anti-doping positivo, registado durante a prova decorrida na Rampa da Serra da Estrela/Covilhã em Maio de 2016.

Em sua defesa, o piloto da Veloso Motorsport explicou que “devido a um problema de saúde, tive de tomar uma medicação específica receitada por um médico; de imediato transmiti à ADOP e a FPAK informações relativas ao medicamento em questão e foi-me dado um aval positivo para a sua utilização e foi-me comunicado também que poderia continuar a participar nas provas”.

Apesar disso, a FPAK ditou mesmo a suspensão ao piloto do concelho de Valpaços, que defendeu ter mantido sempre “uma postura de dialogo com a entidade federativa para mostrar a minha honestidade e inocência, mas ninguém ligou muito”.

“Como se não bastasse esta situação, ainda há mais, pois deram a informação de que seria suspenso apenas durante dois meses, mas na altura em que a pena passa a ser efectiva, esta é estranhamente elevada e muito penalizadora, quer desportivamente, quer para a minha imagem como corredor e homem”, realçou Luís Nunes.

Apesar desta contrariedade, o piloto de Carrazedo Montenegro promete aos patrocinadores que tudo fará para “voltar a competir com competitividade e honestidade, alcançando vitórias que dedicará a todos aqueles que continuarão a apoiá-lo nos bons e nos maus momentos”.

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